| Manuel de Azevedo é um portuga bem bruto, destes de encarar um trabalho pesado.
Robusto, de fartos bigodões, é um bocado desajeitado, mas ajeitou-se a um trabalho mecânico em uma gráfica.
Certo dia, às voltas com uma guilhotina de cortar papéis, sofreu um acidente, em que perdeu a mão esquerda.
Depois de retirar-lhe o último curativo, o médico da empresa tenta consolar o gajo:
-O senhor teve sorte, seu Manuel....Dê graças a deus por ter perdido a mão esquerda, seria muito pior se tivesse sido a direita!
-Sorte o caralhu, doutore! Não foi graças a deus, foi graças a mim, à minha esperteza. Quando vi que ia a mão direita, eu cá, que não sou besta, botei a esquerda, pá! | |